quinta-feira, 1 de julho de 2010

Desenvolvimento:

Sentindo o vento na cara trazido pela passagem dos trausentes no passeio, penso em como será o meu dia. Penso em ti e nas frequências para as quais tenho de estudar, dois pólos que quase chocam, visto que me desvias a atenção toda para ti com aquele teu sorriso infantil e ridículo de criança. Isso irrita-me, mas acho adorável, é teu.
Adoro quando encaixas a tua testa por baixo do meu maxilar, assim posso proteger-te, agarrar-te com força para que não te vás embora nunca, para que possas correr nas minhas veias para sempre, mas todas as minhas forças se vão com o toque dos teus dedos sob a minha pele, miúda estúpida, não sabes que te quero para toda a eternidade? Não me contraries assim, não me faças mal e não me dês um desses teus sorrisos, não me provoques por favor, não sabes tu que te tenho pouca resistência? Porque insistes?
Levanto-me do meu banco e aí estás tu no meio da multidão, imóvel numa posição inocente que me desperta aquele calor, quieta esperas pela alma que tens cativa nos teus olhos... Vá lá querida, não me olhes assim, ainda me perco...



por Cláudia Pardelha

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